segunda-feira, 28 de abril de 2008

O salvador da pátria

Segundo pesquisa do Insituto Sensus divulgada hoje, mais da metade dos brasileiros deseja uma mudança constitucional para que o presidente Lula possa concorrer a um terceiro mandato (veja aqui).

É demais. Sem entrarmos no mérito se o Lula faz um bom governo, é corrupto, ou já aprendeu a ler e escrever, a pesquisa demonstra a total incapacidade política de metade da nossa população, além do desrespeito à constituiçào brasileira.

A incapacidade política fica evidente quando o apoio ao terceiro mandato oscila de acordo com a aprovação do governo. Ou seja, ao decidirem a possibilidade de um terceiro mandato para os presidentes do Brasil as pessoas simplesmente avaliam se gostariam de ter o Lula na presidência por mais quatro anos. Ou seja, decisões de longo prazo são tomadas levianamente e questões como respeito à constituição e riscos à democracia parecem ser totalmente ignoradas.

Mas querer que o brasileiro médio pense em qualquer coisa que não seja o crediário das Casas Bahia parece ser pedir muito.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Arroz com Leitão

O governo Lula proibiu quarta-feira a exportação de arroz dos estoques públicos com o objetivo de segurar os preços no mercado interno. A ameaça do governo, caso os preços internos não caiam, é fazer o mesmo com o setor privado, instituindo tarifas de exportação ou mesmo a total proibição (veja aqui).

Então. A primeira coisa que se aprende em qualquer curso sério de economia é que os preços são o principal mecanismo de sinalização que os agentes têm para alocar recursos excassos. E que quando se restringe o funcionamento dos mercados a eficiência econômica diminui.

No caso do arroz, o resultado é óbvio: prejuízo para os agricultores. Mas a coisa não pára por aí. A se confirmarem as restrições impostas pelo governo, a consequência será menos agricultores plantando arroz para a safra do ano que vem, resultando em uma oferta menor do produto e um preço maior pra o consumidor. Ou seja, exatamente o oposto do que pretende o governo.

Querer controlar os preços do arroz é uma intromissão desnecessária em uma matéria que deve ser puramente privada.

Mas o PT ter políticas econômicas populistas e idiotas não espanta ninguém. Triste é a Míriam Leitão achar a idéia boa (veja aqui). A sua evidência é que países como China, Índia, Indonésia e Malásia fizeram o mesmo. Como se esses países dessem bom exemplo de política econômica! É demais. Das duas uma: ou ela não entende nada de economia, ou resolveu dar apoio político ao PT (quem sabe as duas coisas). O pior é que ela espalha essas barbaridades na Rede Globo, na Globo News, na rário CBN e no jornal O Globo.

A essa altura, quem planta milho deve estar de cabelos em pé.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O filósofo que não leu Aristóteles

A notícia não é nova, mas vou comentá-la mesmo assim, pois poucas vezes li uma barbaridade tão grande. E o pior, a pérola foi escrita por um editorialista da Folha de São Paulo, Hélio Schwartsman, e publicada no dia 10/04/2008. Veja:

Se o direito à vida desde a concepção é sempre e em todo caso inegociável, como sustentam alguns grupos religiosos, torna-se lícito e até virtuosos assassinar médicos que praticam o aborto

É demais. É tão grotesco que fica difícil de comentar. Segundo o autor, bacharel em filosofia, quem defende a vida incondicionalmente deve achar lícito e virtuoso cometer assassinato!

Para justificar a sua conclusão, Schwartsman recorre a uma falácia das mais comuns, e devidamente identificada por Aristóteles. É a velha história, o autor pega um caso isolado e o transforma em regra geral:

“Na mente do zeloso ativista, o paradoxo nem se coloca. Houve casos assim nos EUA. É a lógica dos homens-bomba”

Ou seja, segundo o autor, se um defensor da vida foi capaz de assassinar médicos nos EUA, então todos devem ser também. Se um defensor da vida é um louco radical, todos são loucos radicais.

Na verdade, esse mais parece um ataque velado a Igreja Católica, grupo religioso que defende o direito à vida desde a concepção. Mas ao contrário do que diz o filósofo, a Igreja nunca achou lícito ou virtuoso o assassinato de ninguém. Essa é uma acusação séria, leviana, sem sentido, e mentirosa.

Acredito que a vida seja sempre inviolável. Até mesmo dos médicos que praticam o aborto.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Gravidez pequenininha

O professor de economia da USP Fernando Homem de Melo, disse em entrevista ao Espaço Aberto da Globonews que o Banco Central errou ao subir os juros porque a inflação é nos preços dos alimentos (veja aqui). O raciocínio é que a alta nos preços dos alimentos no mercado doméstico é causada pela alta internacional nos preços das commodities agrícolas. Ora, se os juros no Brasil não afetam os preços internacionais das commodities, então não adianta subir os juros. Ainda segundo o economista subir os juros só serve pra baixar o dólar.

É demais. Será que ele não sabe que um real mais forte significa preços mais baixos (em reais) das commodities agrícolas? Será que ele não reconhece que esse é precisamente um dos mecanismos que vai ajudar a segurar o preço dos alimentos e a inflação? Será que ele já se esqueceu que “inflação pequenininha é como gravidez pequenininha”?

O compromisso do BC é com a meta de inflação, e não com os exportadores de café (veja aqui).

domingo, 20 de abril de 2008

Vai doer no bolso

O Lula é frouxo. Isso ficou mais do que evidente quando o governo boliviano estatizou ativos da Petrobras na Bolívia pagando valores substancialmente abaixo do valor de mercado e forçou o Brasil a renegociar o preço pago pelo gás boliviano antes do término do contrato. O governo brasileiro nem mesmo chiou. O pior é que menos de um ano depois a Petrobras anunciava novos investimentos na Bolívia (veja aqui).

Com a reputação de frouxo do Lula firmemente estabelecida, não tardaria pro Paraguai querer tirar uma casquinha também. Pois então, hoje é dia de eleição no Paraguai, e não é difícil de imaginar a proposta que ganha força por lá. É isso mesmo. Renegociar as tarifas que o Brasil paga pela energia de Itaipu (veja aqui, aqui e aqui). O argumento principal é de que o atual acordo não tem validade porque foi assinado por uma ditadura militar. O argumento faz sentido, uma vez que se o governo não é legítimo, então a população não deve ser obrigada a honrar os seus compromissos. Ou seja, quem assina acordos com ditaduras deve estar preparado pra quebras de contrato.

Resta ao brasileiro se preparar pra mais um aumento nos preços da energia.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Cada macaco no seu galho

O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, disse hoje que usar produtos alimentícios pra fazer biocombustíveis representa um grave problema moral porque eleva o preço dos alimentos (veja aqui). É demais.

O FMI não deve entrar nessa de discutir moralidade dos preços dos alimentos. Primeiro porque não é da alçada deles. Segundo porque se formos entrar no mérito da moralidade dos preços, a conversa vai ser longa. Quem é que pode dizer se um preço é moral ou não? Qual o critério? Moralidade se aplica apenas aos preços dos alimentos ou dos medicamentos também? E quanto aos preços dos livros? E do algodão, cabelereiro, academia de ginástica? Já viram aonde vou chegar né? Uma vez que se começa a discussão, ela não tem fim. Se um preço tem moral, todos os preços têm moral. E se formos querer definir cada preço, então por necessidade teremos que planejar toda economia.

O retrospecto do FMI nas crises financeiras não é dos mais brilhantes. Tudo bem, na maior parte das vezes os políticos populistas é que faziam cagada. Mas se estão sem nada melhor pra fazer, tirem férias, porque discutir moralidade de preços é coisa de comunista.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Descontroladinho Emocional

“Descontroladinho emocional”. Essa é a definição dada pela psicóloga Hilda Morana ao médico que esquartejou a cliente e amante. Segundo O Globo, a conclusão foi feita após a aplicação do teste de Rorcharch [sic], veja aqui. Uma pesquisa relâmpago no Wikipedia* mostra que o teste inventado em 1921 apresenta uma série de problemas que praticamente invalidam suas conclusões, e muitos consideram-no como pseudo-ciência. Mas a sua utilização nas cortes brasileiras está longe de ser o nosso maior problema.

A relativização moral e excessiva psicologização levam a conclusões como essa dada pela psicóloga. Parece não haver mais limites claros entre o certo e o errado. Sequestraram o embaixador? Isso não é crime... é política! Botou fogo no índio? Coisa de adolescente! Roubou um banco? Coitado... estava com fome! Usou o cartão corporativo no free shop? Um simples engano! Esquartejou a amante? Nada demais, somente um descontrolezinho emocional! Parece que ninguém mais é responsável pelos próprios atos. Ou há um objetivo “maior” que os justifica, ou uma circunstância social que atenua, ou ainda uma química no cérebro que está errada.

Precisamos de menos desculpas e mais decência.

*Se quiser saber mais sobre o teste, procure por “Rorschach inkblot test”.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Liberdade?

É mais do que claro que sistemas que tentam impor um planejamento econômico de cima pra baixo requerem que as pessoas concordem em todo o código ético, caso contrário elas não estarão dispostas a trabalhar pelo que não concordam. Se os valores pessoais são diferentes, cada um terá o seu objetivo próprio e rapidamente o planejamento ruirá.

A maneira mais efetiva de fazer com que as pessoas aceitem a validade dos valores que elas devem seguir é persuadindo-as de que esses valores são, na verdade, os mesmos valores que elas sempre tiveram, mas que antes não entendiam perfeitamente. Hugo Chávez, por exemplo, abusa dessa estratégia, distorcendo completamente tudo o que foi dito por Simón Bolívar. A técnica usada é a de usar as palavras antigas, mas dando a elas novos significados, pervertendo toda a linguagem. O jornal de hoje nos dá um exemplo vivo (veja aqui). É demais. Ao plantar as sementes da censura na Argentina, Cristina Kirchner explicou o seu objetivo:

- Garantir o direito e a liberdade de que todas as vozes, plurais e democráticas, possam ter acesso aos meios de comunicação.

Precisa dizer mais?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A Felicidade Geral da Nação

Uma vez que se admite que o indivíduo é apenas um instrumento que serve aos objetivos de uma entidade maior chamada sociedade ou nação, algumas características que tanto nos assustam seguem por necessidade. Quando há um objetivo final superior, não sobra espaço para as regras ou para a moral. Como nesses sistemas é o líder quem determina os objetivos, seus seguidores não podem ter suas próprias convicções morais. Se isso fosse permitido, os objetivos do líder poderiam ser questionados, o seu planejamento arruinado e o “bem da nação” prejudicado.

É exatamente isso que acontece no MST. Seus líderes têm o objetivo de implantar no Brasil o regime socialista. Seus seguidores são simples instrumento de manobra política, sem qualquer capacidade de raciocínio próprio, sem convicções morais e prontos para quebrar qualquer lei. Os exemplos são numerosos, invasão de propriedades privadas, ataques à Aracruz, Vale e Ambev, invasão do congresso, agressões físicas, etc. Para eles tudo é permitido para se alcançar o “bem” maior (veja aqui). É como disse o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen (PT):

- Se tiver que ocupar ocupa. Se tiver que fazer...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bichos Escrotos

É demais. A BBC noticia hoje que descobriram um fóssil de uma serpente com pernas (veja aqui). A criatura de 85 centímetros de comprimento achada no Líbano teria vivido cerca de 92 milhões de anos atrás. A ciência avança cada vez mais rápido e do jeito que a coisa anda um dia podem até achar lula que pensa!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

"Me Enganei"

Matilde Ribeiro disse hoje que se enganou. Pra quem não lembra, Matilde Ribeiro é a ex-ministra da Igualdade Racial que foi pega usando o cartão do ministério pra fazer compras pessoais no free-shop (veja aqui). É demais. Ela se enganou e usou o cartão de crédito errado, coitada. O curioso é como esse tipo de engano nunca é ao contrário, pagar despesas públicas com o cartão pessoal...

Agora imaginem por um momento se todos os brasileiros tivessem o mesmo direito que os petistas acham que têm de dizer "eu me enganei" ou "eu não sabia":

Fiscal da Receita Federal: "Seu Juvenal, por que você não declarou todos os seus rendimentos?"
Juvenal: "Tinha que declarar tudo? Eu não sabia"
FRF: "Ahhh, não sabia? Então tudo bem. E você declara aqui que tem 100 filhos! Isso não é possivel! Você fez isso pra aumentar a sua restitução?"
Juvenal: "Que isso seu fiscal? É que eu me enganei."
FRF: "E você colocou gastos com viagem internacional como despesa médica!"
Juvenal: "Qual o problema? Uma ida a Paris é muito melhor do que qualquer terapia"
FRF: "Mas não pode!"
Juvenal: "Não pode? Eu não sabia"
FRF: "Você tá achando que isso aqui é brincadeira?! Tá pensando que está aonde?"
Juvenal: "Não estamos em Brasília? Vichi, então eu me enganei!"

terça-feira, 8 de abril de 2008

Pé de Chinelo

Overconfidence, ou excesso de confiança, é um viés psicológico apresentado por quase todas as pessoas. Significa simplesmente que as pessoas tendem a superestimar as próprias capacidades sistematicamente. Experimente por exemplo perguntar às pessoas que você conhece se elas dirigem melhor do que a média. Arrisco dizer que 75% dirá que sim, o que é claramente impossível.

Pois então, segundo a Lancepress, o Rubinho Barrichello afirma que "se me derem um carro ainda serei campeão do mundo" (veja aqui). É demais! O rapaz correu na Ferrari de 2000 a 2005, na equipe que tinha disparado o melhor carro e nunca chegou perto do título. Em 256 corridas na Fórmula 1 ganhou apenas 9, sendo a ultima vitoria em 2004. Em 2007 terminou a temporada sem conquistar um único ponto. Protagonizou uma cena vergonhosa para o esporte ao deixar Schumacher passá-lo na reta final do GP da Áustria em 2002.

O Barrichello teve a sua chance e não aproveitou.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Relaxa e Goza

O Globo noticia hoje que o governo federal vai inaugurar uma fábrica estatal de camisinhas no Acre (veja aqui). É demais. Já ouvi todo tipo de baboseira para justificar investimento público em uma esfera que deveria ser privada: interesses estratégicos, segurança nacional, desenvolvimento de tecnologia, luta contra monopólios privados, desenvolvimento regional, etc. Mas fábrica de camisinhas no Acre? Será que há falta de camisinhas no Brasil? Será que o governo brasileiro produzirá camisinhas mais barato que o setor privado? Ou de maior qualidade? Desenvolveremos novas tecnologias? Será que não há nada melhor pra fazer com o dinheiro?

É difícil crer que essa fábrica tenha qualquer propósito que não seja político. E todos sabem qual é o destino de mais esse empreendimento federal: cabide de empregos, superfaturamento, ineficiência, etc. E, como sempre, quem mais sai perdendo é o pobre ignorante, ou alguém duvida que o único comprador dessas camisinhas será o Ministério da Saúde que as distribuirá de graça nas suas campanhas públicas e nos hospitais?

sábado, 5 de abril de 2008

Mais um Desmoralizado

Os narcotraficantes do Rio de Janeiro já haviam desmoralizado a polícia militar, o legislativo municipal, o legislativo estadual e o judiciário. O mais novo membro dessa lista é o exército brasileiro. É demais. Segundo noticia hoje o jornal Extra (para ler a notícia na íntegra clique aqui), ao ser chamado para ocupar o Morro da Providência e garantir a segurança dos trabalhadores que reformariam casas na favela, o exército mandou três oficiais para negociar com os traficantes. O acordo garantiria que os traficantes dariam uma "trégua" caso não fossem incomodados. Da maneira que as instituições brasileiras vão sendo desmoralizadas uma após a outra, vai chegar o dia em que ao invés de pagar impostos pra receita federal, vamos pagar "proteção" pro traficante do bairro.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Direitos Iguais

Somente nos Estados Unidos mesmo um deficiente físico tem as mesmas oportunidades de uma pessoa normal. É demais. A Associated Press acaba de noticiar que um homem roubou um banco na Califórnia em uma cadeira de rodas. É isso mesmo! O deficiente entrou no banco armado, pegou a grana, e foi embora. A polícia ainda não tem certeza se o cara era mesmo deficiente ou a cadeira de rodas era apenas um disfarce (clique aqui pra saber mais). Fala sério! O cara tem que ter muito sangue frio pra se disfarçar de deficiente!!!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Sucesso é crime

Parece ser esse o caso no Brasil. É demais. Conforme notícia divulgada pela revista Veja, o governo quer criar mais um imposto, agora sobre patrimônios superiores a R$10,98 milhões . É a velha história, fazer justiça social com o dinheiro dos outros é mole. O pior é que podemos ter certeza que tanto a população brasileira quanto toda a classe política será a favor de mais esse populismo. Na verdade, o PT e o PSDB já estão brigando pra saber quem é o pai da proposta: "Temos presença no DNA dessa proposta", disse o líder do PSDB, José Aníbal.

O que as pessoas facilmente esquecem é que sendo esse mais um ataque ao sistema de propriedades privadas, ele é também um ataque às liberdades individuais. E isso não apenas para aqueles que têm patrimônio superior a R$10,98 milhões, mas para todo mundo. É justamente a propriedade privada que possibilita as pessoas a escolherem o seu caminho. Em outras palavras, no sistema capitalista o maior multi-bilionário tem um poder menor sobre a minha vida do que qualquer burocrata recalcado em um sistema socialista.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Leviandade Clandestina

Como não podia deixar de ser, começamos com o nosso presidente. É demais! Segundo o Lula, a Dilma foi vítima de uma "leviandade clandestina". Ainda segundo o Lula, venderam a idéia de que um simples banco de dados seria um dossiê. Primeiro eu gostaria que o Lula me explicasse qual a diferença entre banco de dados e dossiê. Segundo, a secretária executiva da Dilma monta o "banco de dados" sobre o FHC e a vitima nao é o FHC, mas a Dilma. Como sempre, o PT se faz de vítima. Terceiro, pra que mesmo um "banco de dados" sobre o FHC? Seria para protegê-lo de atentados terroristas? Acho que não! A cara de pau do PT é demais.